02.04.2011
O autismo é uma alteração "cerebral" / "comportamental" que afeta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, algumas apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo ou seja existem perturbações das relações afetivas com o meio. A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolália (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal etc..
O comportamento delas é constituído por atos repetitivos e estereotipados; não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado. O termo autismo se refere ás características de isolamento e auto-concentração das crianças. O autista possui uma incapacidade inata para estabelecer relações afetivas, bem como para responder aos estímulos do meio.
É universalmente reconhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação á expressão das emoções.
Características comuns do autista:
* Tem dificuldade em estabelecer contato com os olhos,
* Parece surdo, apesar de não o ser,
* Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente ela é completamente interrompida.
* Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros,
* Por vezes ataca e fere outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso,
* Costuma estar inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas,
* Não explora o ambiente e as novidades e costuma restringir-se e fixar-se em poucas coisas,
* Apresenta certos gestos repetitivos e imotivados como balançar as mãos ou balançar-se,
* Cheira, morde ou lambe os brinquedos e ou roupas,
* Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
* Etc.
Causas:
A nível médico as causas são desconhecidas apesar das investigações e estudos feitos.
Tratamentos:
Poucos são os tratamentos atualmente existentes uma vez que os resultados são muito pequenos e morosos. Os tratamentos passam por uma estimulação constante e por um apoio constante como forma de estimular e fazer com que a criança interaja com o ambiente, com as pessoas e com outras crianças.
Frequentemente, usa-se a hipoterapia, a musicoterapia, a terapia da fala, a natação, o contato com animais, o apoio em casa e com especialistas e muitas outras abordagens. Infelizmente estas abordagens não resolvem as causas por detrás do autismo. Há que resolver as causas por detrás do autismo e para isso há que compreender quais elas são.
Novas abordagens:
Causas:
A observação e trabalho com crianças autistas (bem como com crianças disléxicas, hiperativas e outras) mostra que as crianças autistas têm uma compressão demasiado grande em termos de cabeça. Isto pode equivale a ter a cabeça colocada num torno. O sofrimento que se consegue sentir na cabeça destas crianças costuma ser imenso. E é muito desse sofrimento que provoca a compressão que se costuma sentir na sua cabeça.
A maneira como reagimos às emoções é comprimindo o corpo. Veja como exemplo a raiva e o seu efeito no corpo.
Sabendo que a fáscia (também conhecida por tecido conectivo é a base de todo o nosso corpo pois é ela que faz e mantém todas as ligações e é ela que mantém unido todo o nosso corpo.) pode criar compressões de até 140 Kgs por centímetro quadrado, pode-se imaginar o que isso representa na cabeça da criança autista. Com tamanha compressão é mais do que óbvio que a criança ou adulto não consegue interagir com o meio pois está demasiado absorvido com a sua dor e com o seu desconforto.
As raivas da criança e a sua incapacidade de atuação encontram aqui as explicações.
Ninguém consegue estar bem nem interagir com o meio se está demasiado desconfortável. Mais; os trabalhos e investigação do Dr. Upledger (criador da CranioSacral Therapy) mostraram que as tensões e compressões a nível das meninges existem nas crianças autistas e que estas precisam de sessões semanais (1 a 3) durante todo o seu crescimento até cerca dos 18 anos por forma a que o sistema crânio sacral funcione nas melhores condições uma vez que é este sistema que é o responsável por todo o ambiente fisiológico no qual todo o sistema nervoso vive, funciona e se desenvolve.
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